Campanha eleitoral em Israel

via The Independent

2009

2009 irá começar e acabar numa quinta-feira. não sendo bissexto, o ano terá 365 dias. e mais não se poderá dizer. irritam-me esses exercícios adivinhatórios tão costumeiros nesta quadra. ainda ontem a revista "pública" era toda ela dedicada a adivinhações para 2012. 2012? porquê 2012?
depois de uma leitura aborrecida na diagonal, ainda me consegui rir da previsão de Daniel Sampaio para Pedro Santana Lopes. é que o menino guerreiro após humilhante derrota nas eleições para a capital em 2009 (oxalá! embora muitas conversas que oiço por aqui nas ruas e cafés me façam suspeitar do contrário) e, quando todos mais uma vez vaticinaram o fim da sua carreira política, vai continuar a andar por aí.

e nós também. bom ano!

agora o inferninho é lisboa, agora o inferninho é a crise, que parece ser outra mas é a mesma, é a minha. toda a gente reclama pacotes de salvação, os bancos, as empresas, os desempregados do norte com salários em atraso, os reformados e os pobres, os "novos" e os de sempre. eu também quero o meu pacote. quero um pacote que me salve da desilusão e descrença num futuro melhor. quero um pacote que me salve de ver as minhas qualificações e competências desperdiçadas. quero um pacote que me salve do desemprego sem fim à vista.

não há como ignorar os jovens gregos. o desespero deles é o nosso.