19.3.09

Racismo e xenofobia em Portugal

A Amnistia Internacional publicou hoje um estudo intitulado "Discriminação: Racismo e Xenofobia em Portugal após o 11 de Setembro".
Algumas conclusões:

(via acidi)

Os ciganos, os africanos e seus descendentes são os grupos "mais vulneráveis" à discriminação no sector da Educação em Portugal.
"Os fenómenos de discriminação podem ser observados em diversos níveis do sistema de ensino, ainda que por vezes ocorram de forma inconsciente e sejam difíceis de monotorizar", refere o estudo "O Racismo e a Xenofobia em Portugal Após o 11 de Setembro", conduzido pelo Centro de Investigação em Ciências Sociais e Humanas (Númena).

Segundo o estudo, os dados existentes, apesar de não serem abundantes e sistematizados, mostram também "diferenças significativas nas taxas de sucesso e abandono escolar entre alunos com diferentes origens nacionais e étnicas".

(via notícias do sapo)

As queixas em Portugal relacionadas com racismo crescem todos os anos, mas o número de sanções aplicadas é baixo e poucos casos chegam a tribunal, conclui um estudo apresentado pela Amnistia Internacional, que alerta que a extrema-direita revela maior organização.

A quantidade de queixas acumuladas atingia cerca de 300 em 2007, mas existem muito poucos casos em tribunal relacionados com discriminação racial e étnica, revela o estudo "O Racismo e a Xenofobia em Portugal após o 11 de Setembro", conduzido pelo Centro de Investigação em Ciências Sociais e Humanas (Númena) e que foi apresentado hoje em Lisboa.

Os autores do documento referem que a falta de condenção pode reforçar a ideia de que o Estado é inoperante e dissuadir mais queixas, já que este número "está muito abaixo da realidade da discriminação em Portugal".

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