Não percebo, farto-me de andar às voltas com isto e não percebo, é que flexi… há-a aos montes e por todo o lado desde que leis boas e más, mais más neste momento, se fazem e não se cumprem neste país. De que se queixam os cães gordos? A começar pelo patrão-Estado e indo por aí fora aos pequenos, médios e alarvemente grandes empresários, todos trazem na ponta dos dedos os trabalhadores, que não conhecem a segurança, agora feita rebuçado, p’ros calar.
Só quem nunca andou horas a fio nos corredores da segurança social, das finanças e dos centros de emprego é que não sabe que a “protecção social” em Portugal é uma “alucinação” dos senhores que percorrem outros corredores, esses sim, batidíssimos em flexisegurança: de presidente da junta para vereador, de vereador e, passando por alguma empresa municipal, para deputado da nação, de deputado para secretário de estado ou chefe de gabinete ou assessor, daí para ministro e de ministro, com provas dadas em má gestão e compadrio, para presidente de algum importante organismo nacional ou internacional ou mesmo para testa-de-ferro dalgum desses grandes monopólios.
Ora, não nos enganem! A flexisegurança não quer dizer nada, não existe e nunca vai aterrar na OTA!
*Flexibufanço, que se ponha no dicionário, como a nova política laboral dos tempos da outra senhora posta em prática de maneira efectiva e não desmentida pelo XVII Governo Constitucional.
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